EPISÓDIO 25 - 2ª parte
OLHOS NEGROS – apaixonados
2ª parte
Envergonhada, Dulcinéia foi saindo. No corredor, o renomado professor esperava por ela.
- O que estava fazendo aí, Dulcinéia? – perguntou impaciente.
- Professor, não tive culpa!
- De que?
- A bolinha de pingue-pongue do KK no corredor...
- Peraí. Que bolinha? Quero saber desta história direitinho!
Dulcinéia percebeu que se traiu, que havia caído na própria armadilha. E teve que contar ao professor Galvão todo o plano bolado pra chegar perto do motorista na fila dos bolsistas. O PhD, abafando uma risada, encerrou a conversa dizendo:
- Depois cuido de KK e Tiago. Agora quero que você vá à papelaria e encomende esse material aqui da lista. Depois você pode ir pra sua casa!
Dulcinéia olhou as horas e levou um susto. Eram 2h25min. Era a sexta-feira que Caio disse pra ela não perder o ônibus.
- Professor, não posso sair!
- Como não? Não é você que gosta de sair mais cedo por causa dos ônibus lotados? – falou, segurando a risada que ele gostaria de ter soltado ao ouvir a história da bolinha.
- É, mas hoje...
- Está aqui a lista! Bom fim de semana! E não chegue atrasada na segunda-feira – finalizou, esticando a mão para Dulcinéia, que a tocou levemente. Em seguida, o professor Galvão saiu. O jaleco branco tremulava com o ritmo dos passos apressados daquele homem alto e magro.
Dulcinéia não pôde argumentar nada. Correu para o vestiário e chorou baixinho, lágrimas sentidas, de coração mesmo.
- O que vou fazer na rua até a hora do Caio passar? Logo hoje, que tudo ia dar certo. Odeio esse professor!
No vestiário, com os olhos banhados de lágrimas, ela olhou para a janela. Uma roseira florida roçavam a vidraça, como se estivesse querendo entrar pela janela. Dulcinéia, irritada, fechou a persiana e gritou:
- Estragou tudo. Agora... agora... – e caiu em prantos novamente.
2ª parte
Envergonhada, Dulcinéia foi saindo. No corredor, o renomado professor esperava por ela.
- O que estava fazendo aí, Dulcinéia? – perguntou impaciente.
- Professor, não tive culpa!
- De que?
- A bolinha de pingue-pongue do KK no corredor...
- Peraí. Que bolinha? Quero saber desta história direitinho!
Dulcinéia percebeu que se traiu, que havia caído na própria armadilha. E teve que contar ao professor Galvão todo o plano bolado pra chegar perto do motorista na fila dos bolsistas. O PhD, abafando uma risada, encerrou a conversa dizendo:
- Depois cuido de KK e Tiago. Agora quero que você vá à papelaria e encomende esse material aqui da lista. Depois você pode ir pra sua casa!
Dulcinéia olhou as horas e levou um susto. Eram 2h25min. Era a sexta-feira que Caio disse pra ela não perder o ônibus.
- Professor, não posso sair!
- Como não? Não é você que gosta de sair mais cedo por causa dos ônibus lotados? – falou, segurando a risada que ele gostaria de ter soltado ao ouvir a história da bolinha.
- É, mas hoje...
- Está aqui a lista! Bom fim de semana! E não chegue atrasada na segunda-feira – finalizou, esticando a mão para Dulcinéia, que a tocou levemente. Em seguida, o professor Galvão saiu. O jaleco branco tremulava com o ritmo dos passos apressados daquele homem alto e magro.
Dulcinéia não pôde argumentar nada. Correu para o vestiário e chorou baixinho, lágrimas sentidas, de coração mesmo.
- O que vou fazer na rua até a hora do Caio passar? Logo hoje, que tudo ia dar certo. Odeio esse professor!
No vestiário, com os olhos banhados de lágrimas, ela olhou para a janela. Uma roseira florida roçavam a vidraça, como se estivesse querendo entrar pela janela. Dulcinéia, irritada, fechou a persiana e gritou:
- Estragou tudo. Agora... agora... – e caiu em prantos novamente.
CONTINUA...
No próximo Episódio, uma participação comovente de Dona Maria Porém, a mãe de Dulcinéia. Não perca!
posted by Rubo Medina @ 6:54 AM
10 comments
10 Comments:
RESUMO DO EPISÓDIO 25 - 1ª parte
1 - Dulcinéia, fugindo do prof. Galvão, acaba entrando numa sala errada.
2 - Mais uma vez, depara com Tina, que, aproveitando o fora dela, apronta horrores com a copeira.
Coitada da Dulcinéia, Rubo. Como é que você pode ser tão malvado com ela? Poxa.. Tudo está dando errado, mas como é sexta feira eu tenho uma sugestão para a Dulcinéia. Ela vai à papelaria, faz a maldita encomenda do professor que ensta altura do campeonato eu já concordo que ele é Gavião e não Galvão e depois ela poderia voltar para a escola, ou quem sabe ela não resolva bater as pernas? Afinal, quando a gente se distrai o tempo passa tão rápido... Tomara que ela não perca o ônibus.
P.S.: Resolvi atualizar o Tyr Quentalë
Que professor malvado, fique triste pela Dulcinéia..
bom fds!
bjinhis!
Pobre Dulcinéia! Acho que agora entendí porquê ela fugiu do renomado professor Gavião. Primeiro, ele sempre a deixa meio transtornada, depois, o receio de trair-se, já que vive inventando coisas. E por último, a possibilidade de ele arranjar alguma coisa que a impedisse de se encontrar com o seu estranho motorista de ônibus chileno de dentes de dar prejuízo ao dentista. E só restou a ela, ficar alí, aflita, vendo aquele jaleco branco tremulando "com o ritmo dos passos apressados daquele homem alto e magro" perdidamente apaixonado pela enigmática loirinha Andie. Mas que ninguém se engane, embora trapalhona, Dulcinéia não é mulher de ficar chorando no vestiário. Ela saberá dar a volta nessa história e não deixará que tudo se estrague. Algo inusitado ainda deve acontecer antes de terminar este episódio. Afinal, de quem poderiam ser os tais olhos negros, apaixonados? Porém, o que será que fará D. Maria Porém, mãe da anti-heroína? Estará no ônibus do amor de sua filha dando uma cantada no jovem motorista chileno de dentes de dar prejuízo ao dentista? Ou aparecerá no colégio para passar uma descompostura no renomado professor Gavião? Vamos ver...
Coitada da Dulcinéia. Será que ela não vai conseguir pegar o ônibus? Aguardo a conclusão. Grande abraço, Rubo!
Ah! Mas, tenha dó, né Dona Dulcinéia! Chorar por causa de uma coisinha à toa...Não tem o que fazer na rua, para matar o tempo até a hora do ônibus? Tem tanta coisa!!!! prá se fazer na rua...rs
Ela é muito sensível, não? Rubo! Dê um jeito nela!! rs
Beijos!
Dora
oiiii rubo ..... soh passei pra te deixar um MEGA BEIJO ... e dizer que estou com pena da DULCINEIA...snif snif
Dulcinéia passa por privações que toda protagonista deve passar. e voc~e o está fazendo com maestria e segurança. Fiquei curioso de saber o que acontecerá depois...
Um abraço!
Rubo, meu camarada, estou afastado da net - por uma infindável rede de acontecimentos - mas em nenhum momento esqueci a tua Dulcinéia! Tenho que me adiantar na leitura do teu texto, pois a leitura me prendeu: estou curioso com o desenrolra da tua história! Como eu disse antes, adorei essel ance de acompanhar capítulo por capítuol as desenvolturas dessa turma: a começar pelo Galvão, que desde sempre tem se mostrdo um personmega fascinante! Meu velho, quero também parabenizá-lo pelo belo conto na antologia da Loba -0 muito bom te ler em papel! Prabéns, meu amigo e meep rdoe o sumiço de tuas páginas! Abraços!
Ah Dulce sempre trocando os pés pelas mãos. Primeiro se trai. Depois arruma um choro por uma coisa quase inutil.; Poderia esperar o tempo passar por ali mesmo. Ou ir a papelaria e voltar. Sei lá. O amor deixou as ideias dela mais turvas e atrapalhadas do que já são.
Bom fds Rubo.
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